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Produção de Grãos nos EUA e o impacto nos preços

Como os EUA coletam dados na agricultura, e o que que nós brasileiros podemos aprender com esse processo usando inteligência de mercado para negociar melhor e lucrar mais no nosso negócio?

Com a estação produtiva de 2020 nos EUA prestes a começar para as principais culturas de campo, como o milho e soja, iremos analisar algumas pesquisas e dados do USDA, Departamento de Agricultura Norte Americano, que são usados durante uma temporada completa, para estimar a produtividade das principais culturas. 

Mesmo que os dados desse ano de 2020 ainda não tenham sido lançados, vamos entender de onde o USDA tira os seus dados para lançar suas estimativas de produção, e vamos também abordar sobre quando esses dados são lançados e qual o seu objetivo, para que você, profissional do agro, entenda como interpretar esses dados e como eles podem ser úteis no seu trabalho.

Para o milho e para a soja, os maiores pontos de interesse na estação de cultivo, começam com a Pesquisa Agrícola no mês março, para que os agricultores e pecuaristas relatem aquelas culturas que eles pretendem plantar. 

Esta pesquisa é usada para estimar a quantidade de acres que se espera que sejam plantados, e é apresentado em um relatório que é chamado de perspectiva das plantações.

Nos EUA é muito mais comum que eles usem os acres para medir o tamanho da área, onde 1 hectare corresponde a 2,47 acres.

Depois da pesquisa de março e da divulgação do relatório de perspectiva das plantações, é feita uma nova Pesquisa Agrícola em junho, para gerar o relatório de área cultivada.

Esse relatório, por sua vez, fornece as estimativas de quantos hectares já foram plantados, e quantos ainda serão plantados naquele ano.

Existe também uma outra pesquisa que é conduzida pelo USDA, a Pesquisa de Produtividade Agrícola, que coleta dos produtores os rendimentos que eles esperam da sua produção mês a mês. 

Essa coleta é feita por profissionais de campo que são treinados para reunir as amostras mensalmente, e estimar essa produtividade da forma mais objetiva possível.

A partir dessas duas pesquisas, de tamanho de área e cultura, e de produtividade, e usando também imagens de satélite, o Departamento de Agricultura dos EUA é ser capaz de prever o volume de produção agrícola.

Depois que já passaram as pesquisas de março e de junho, em agosto, o USDA lança um outro relatório examinando as pesquisas de estimativa de produção de cada cultura. É um relatório antecipado, porque a colheita normalmente só vai acontecer em dezembro para as culturas maiores, e em setembro para as menores, como o trigo.

Todos esses dados ficam armazenados, porque assim como nós defendemos aqui na Clarivi, os dados são a melhor fonte para obter informação e tomar decisões estratégicas para o seu negócio.

Mas por que que você, produtor brasileiro, tem que estar atento a esses relatórios do USDA de produtividade lá nos EUA?

Uma quebra na produção de grãos dos EUA, pode fazer com que os preços de milho ou de soja por exemplo, na Bolsa de Chicago caiam. É a lei de oferta e demanda, se um produto está mais escasso, se há menos desse produto no mercado, e se a demanda continua constante, quer dizer que os preços dele vão aumentar.

Tendo por exemplo uma quebra na produção, os preços na bolsa de Chicago aumentando, e sabendo que a formação de preço dos grãos no porto vai ser multiplicado pelo dólar naquele momento de emissão da nota fiscal de embarque, então o produtor brasileiro vai estar vendendo mais caro o seu produto e ganhando mais.

Aqui na Clarivi nós usamos  inteligência de mercado e fornecemos para os nossos clientes esses dados como informação para tomada de decisão em toda a cadeia do agro.

Se você quiser saber mais sobre como a Clarivi pode ajudar o seu negócio a crescer 2 dígitos por ano, entre em contato com a gente e um dos nossos consultores vai estar à sua disposição para te ajudar.